Um príncipe chamado Sidarta Gautama
Buddha, que significa Desperto, Iluminado, que vem do radical "Budh", despertar.
Atualmente, as referências ao Buddha referem-se em geral a Siddhartha Gautama, mestre religioso e fundador do Budismo no século VI antes de Cristo. Ele seria, portanto, o último Buddha de uma linhagem de antecessores cuja história perdeu-se no tempo. Conta a história que ele atingiu a iluminação durante uma meditação sob a árvore Bodhi, quando mudou seu nome para Buddha.
Sidarta Gautama, nasceu em 563 a.C. no norte da Índia, hoje Nepal. Era um nobre que abandonou a vida de luxos para encontrar uma resposta para o sofrimento.
Do ponto de vista da doutrina budista clássica, a palavra "Buddha" denota não apenas um mestre religioso que viveu em uma época em particular, mas toda uma categoria de seres iluminados que alcançaram tal realização espiritual. Pode-se fazer uma analogia com a designação "Presidente da República" que refere-se não apenas a um homem, mas a todos aqueles que sucessivamente ocuparam o cargo. As escrituras budistas tradicionais mencionam pelo menos 24 Buddhas que surgiram no passado, em épocas diferentes.
O Buddha é apenas um exemplo, guia e mestre para os seres sencientes que devem trilhar o caminho por si próprios.
Quando o Buddha ensinou, ele apenas ensinou, somente falou, não escreveu nenhum livro. Na verdade não havia livros em sua época. Não existia a tradição de escrever livros. Portanto o Buddha falou e seus ensinamentos, seus discursos, foram memorizados e recordados pelos seus discípulos. Assim ele ensinou por 45 anos.
Para o Buddha, a chave para a libertação é a pureza mental e a compreensão correta, e por esse motivo ele rejeitou a noção de que se conquista a salvação implorando para uma deidade distante. Sidarta Gautama não queria sequer que suas idéias fossem consideradas uma religião, mas uma filosofia. Não existe adoração a uma divindade no budismo. As respostas estão em cada indivíduo, não em uma força superior.
Os praticantes seguem um conjunto de conceitos e práticas em busca de desenvolvimento espiritual. Mesmo esses ensinamentos não devem ser obedecidos cegamente, mas sim questionados e analisados a partir das experiências pessoais. Em seu leito de morte, Buda teria dito: "Que cada um seja uma lâmpada de si mesmo. O budismo é mais uma prática mental, uma aspiração de auto-educação que realmente uma religião". Tradicionalmente, quatro preceitos sustentam a filosofia budista:
1. o sofrimento é inevitável;
2. o sofrimento vem do apego excessivo aos desejos;
3. ao eliminar o apego, eliminamos o sofrimento;
4. eliminamos o apego por meio de práticas corretas.
A forma como os budistas encaram a morte é um dos principais aspectos da doutrina. A reencarnação é um de seus pilares. No processo de purificação espiritual, o ser renasce sucessivamente até encerrar o ciclo de sofrimento e atingir a iluminação. Por considerar a morte uma passagem natural, e não o fim absoluto, o budista costuma encará-la, em uma atitude oposta à da cultura ocidental, que costuma vê-la como perda e como algo a lamentar.
As imagens do Buddha gordo representam a fortuna interior e a prosperidade para o bem mas não é uma cópia fiel do príncipe Sidarta Gautama. Pelo contrário, tudo indica que o Buddha era magro a ponto de ficar pele e osso. As pessoas depositam moedas, em frente à imagem, como uma espécie de oferta da multiplicação. A pessoa realmente existiu, foi um monge chinês chamado Hotei-san.
Fonte
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR73822-5990,00.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Buddha
Atualmente, as referências ao Buddha referem-se em geral a Siddhartha Gautama, mestre religioso e fundador do Budismo no século VI antes de Cristo. Ele seria, portanto, o último Buddha de uma linhagem de antecessores cuja história perdeu-se no tempo. Conta a história que ele atingiu a iluminação durante uma meditação sob a árvore Bodhi, quando mudou seu nome para Buddha.
Sidarta Gautama, nasceu em 563 a.C. no norte da Índia, hoje Nepal. Era um nobre que abandonou a vida de luxos para encontrar uma resposta para o sofrimento.
Do ponto de vista da doutrina budista clássica, a palavra "Buddha" denota não apenas um mestre religioso que viveu em uma época em particular, mas toda uma categoria de seres iluminados que alcançaram tal realização espiritual. Pode-se fazer uma analogia com a designação "Presidente da República" que refere-se não apenas a um homem, mas a todos aqueles que sucessivamente ocuparam o cargo. As escrituras budistas tradicionais mencionam pelo menos 24 Buddhas que surgiram no passado, em épocas diferentes.
O Buddha é apenas um exemplo, guia e mestre para os seres sencientes que devem trilhar o caminho por si próprios.
Quando o Buddha ensinou, ele apenas ensinou, somente falou, não escreveu nenhum livro. Na verdade não havia livros em sua época. Não existia a tradição de escrever livros. Portanto o Buddha falou e seus ensinamentos, seus discursos, foram memorizados e recordados pelos seus discípulos. Assim ele ensinou por 45 anos.
Para o Buddha, a chave para a libertação é a pureza mental e a compreensão correta, e por esse motivo ele rejeitou a noção de que se conquista a salvação implorando para uma deidade distante. Sidarta Gautama não queria sequer que suas idéias fossem consideradas uma religião, mas uma filosofia. Não existe adoração a uma divindade no budismo. As respostas estão em cada indivíduo, não em uma força superior.
Os praticantes seguem um conjunto de conceitos e práticas em busca de desenvolvimento espiritual. Mesmo esses ensinamentos não devem ser obedecidos cegamente, mas sim questionados e analisados a partir das experiências pessoais. Em seu leito de morte, Buda teria dito: "Que cada um seja uma lâmpada de si mesmo. O budismo é mais uma prática mental, uma aspiração de auto-educação que realmente uma religião". Tradicionalmente, quatro preceitos sustentam a filosofia budista:
1. o sofrimento é inevitável;
2. o sofrimento vem do apego excessivo aos desejos;
3. ao eliminar o apego, eliminamos o sofrimento;
4. eliminamos o apego por meio de práticas corretas.
A forma como os budistas encaram a morte é um dos principais aspectos da doutrina. A reencarnação é um de seus pilares. No processo de purificação espiritual, o ser renasce sucessivamente até encerrar o ciclo de sofrimento e atingir a iluminação. Por considerar a morte uma passagem natural, e não o fim absoluto, o budista costuma encará-la, em uma atitude oposta à da cultura ocidental, que costuma vê-la como perda e como algo a lamentar.
As imagens do Buddha gordo representam a fortuna interior e a prosperidade para o bem mas não é uma cópia fiel do príncipe Sidarta Gautama. Pelo contrário, tudo indica que o Buddha era magro a ponto de ficar pele e osso. As pessoas depositam moedas, em frente à imagem, como uma espécie de oferta da multiplicação. A pessoa realmente existiu, foi um monge chinês chamado Hotei-san.
Fonte
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR73822-5990,00.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Buddha
0 comentários:
Postar um comentário