Drogas

O efeito destruidor físico e perispiritual

Que os tóxicos prejudicam nosso organismo, destruindo órgãos e sistemas, já sabemos através de pesquisas científicas. O efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual.

Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que varia, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente, para saciar sua necessidade, valendo-se para tal do recurso da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado, ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo consumida.

Se o consumo de drogas é muito longo, o perispírito começa a romper sua ligação com o sistema nervoso físico, levando o ser encarnado à depressão e à loucura. Estes obsessores, que normalmente também foram toxicômanos em vida, são insaciáveis: quanto mais ingerimos drogas mais eles nos impelem a ingeri-las ainda mais, formando um círculo vicioso. Quanto mais se ingere tóxico, maior o desejo do obsessor de ficar próximo ao consumidor, pois ficam presos um ao outro numa simbiose total.

Essa sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de ter suas funções alteradas, com conseqüente queda no rendimento físico, intelectual e emocional do viciado. Segundo Emmanuel, "o viciado, ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daquelas, tornando-se enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos".

Não é à-toa que se diz que "o semelhante atrai o semelhante".

O que este artigo pretende é chamar a atenção dos leitores para esse perigoso lado oculto das drogas que, via de regra, passa despercebido à maioria das pessoas, principalmente àquelas que não acreditam "nessas coisas", como elas costumam dizer quando acham que Deus não existe e que a vida termina no cemitério.


Algumas drogas e seus efeitos físicos

Cocaína
A cocaína tem o aspecto de um pó branco e cristalino. O seu consumo leva a grande aceleração do envelhecimento e profundos danos cerebrais irreversíveis, entre outros problemas de saúde. A cocaína pode ser consumida de várias formas, mas o modo mais comum é pela aspiração da droga, que normalmente se apresenta sob forma de pó. Alguns consumidores chegam a injetar a droga diretamente na corrente sangüínea, o que eleva consideravelmente o risco de uma parada cardíaca irreversível, causada por uma "overdose".

Os seus efeitos imediatos duram 30-40 minutos. No sistema nervoso central: Euforia, sensação de poder, ausência de medo e ansiedade, agressividade, excitação física, mental e sexual,anorexia (perda do apetite), insônias, delírios, cardiovasculares, aumento da força e freqüência cardíacas, palpitações (sensação do coração a bater rápido contra o peito), hipertensão arterial, vasoconstrição.

Efeitos a longo prazo: Perda de memória, concentração mental e capacidade analítica. Falta de ar permanente, trauma pulmonar, dores torácicas, Destruição total do septo nasal (se inalada). Perda de peso, Cefaléias (dores de cabeça), Síncopes (desmaios) e Distúrbios dos nervos periféricos ("sensação do corpo ser percorrido por insetos")


Crack
O crack é o que sobra do refinamento da cocaína, ou da pasta não refinada misturada ao bicarbonato de sódio e água. O crack eleva a temperatura corporal, podendo levar o usuário a ter um acidente vascular cerebral. A droga também causa destruição de neurônios e provoca no dependente a degeneração dos músculos do corpo (Rabdomiólise), o que dá aquela aparência esquelética ao indivíduo: ossos da face salientes, braços e pernas ficam finos e costelas aparentes.


Ecstasy
O êxtase é um comprimido redondo, de várias cores e tamanhos. Por ser um comprimido, precisa apenas ser ingerido para dar os seus efeitos. As pessoas usam o êxtase para ir dançar em festas rave ou até mesmo em clubes e boates. A temperatura corporal da pessoa que usou a droga sobe bastante (hipertermia). Ocorre também um aumento de batimentos cardíacos e da pressão arterial. Com frequência pode ocorrer também uma desidratação pois a pessoa além de ter um aumento de temperatura transpira muito com a dança, o que traz grande perda de água. A duração do efeito é de cerca de três a quatro horas, quando ingerido oralmente, podendo ter duração de até seis horas.

Neste período ocorrem freqüentemente insónias (devido ao estado de agitação), coceiras, reações musculares como espasmos involuntários, espasmos do maxilar, dor de cabeça,visão turva, manchas roxas na pele, movimentos descontrolados de vários membros principalmente braços e pernas.

Durante o período de intensidade do ecstasy podem surgir circunstâncias perigosas: náuseas, desidratação, hipertermia, hiponatrémia. Estes sintomas são frequentemente ignorados pelo consumidor devido ao estado de despreocupação e bem-estar provocados pela droga, o que pode ocasionar exaustão, convulsões e mesmo a morte. Assim, tornou-se frequente ver os consumidores em todos os tipos de festas e comemorações dotados de garrafas de água ou bebidas energéticas. Quando ingerido com bebidas alcoólicas pode ocasionar num choque cardiorrespiratório levando ao óbito.


Heroína
O consumo regular de heroína causa sempre dependência física, envelhecimento acelerado e danos cerebrais irreversiveis, além de outros problemas de saúde. A injecção é preferida no abuso recreativo, devido ao efeito de prazer súbito intenso. Os efeitos físicos são surdez, cegueira, delírios, inflamação das válvulas cardíacas, coma e às vezes morte. Devido o excesso de noradrenalina produzida pela droga, os batimentos cardíacos e a respiração aceleram, a temperatura do corpo fica desregulada ocasionando calafrios. Podem ser observados também vômitos, diarréias e dores abdominais. A heroína diminui sensações de dor e ansiedade, é utilizada com o intuito de
diminuir o desânimo e aumentar a auto-estima, seus efeitos podem durar entre quatro e seis horas e se misturada com álcool ou outras drogas depressoras aumenta o risco de overdose.


LSD
Dietilamida do ácido lisérgico, que é uma das mais potentes substâncias alucinógenas conhecidas. Pode apresentar a forma de barras, cápsulas, tiras de gelatina, liquída, micropontos ou folhas de papel secante (como selos ou autocolantes), sendo que uma dose média é de 50 a 75 microgramas. É consumido por via oral, absorção sub-lingual, injetada ou inalada. Esta substância age sobre os sistemas neurotransmissores serotononérgicos e dopaminérgicos. Além disso, inibe a atividade dos neurônios do rafe (importantes em nível visual e sensorial).

A pequena quantidade de LSD absorvida pelo contato com a pele é o suficiente para produzir seus efeitos.

O LSD pode provocar ilusões, alucinações (auditivas e visuais), grande sensibilidade sensorial (cores mais brilhantes, percepção de sons imperceptíveis), sinestesias, experiências místicas, flashbacks, paranóia, alteração da noção temporal e espacial, confusão, pensamento desordenado, baforadas delirantes podendo conduzir a atos auto-agressivos (suicídio) e hetero-agressivos, despersonalização, perda do controle emocional, sentimento de bem-estar, experiências de êxtase, euforia alternada com angústia, pânico, ansiedade, depressão, dificuldade de concentração, perturbações da memória, psicose por “má viagem”. Poderão ainda ocorrer náuseas, dilatação das pupilas, aumento da pressão arterial e do ritmo cardíaco, debilidade corporal, sonolência, aumento da temperatura corporal.


Maconha
Baseado (português brasileiro) ou charro (português europeu) é o nome popular dado ao cigarro feito com a maconha. É geralmente confeccionado a partir de papéis a base de arroz, mas tambem pode ser feito a partir de guardanapos, sacos de pão, papel-seda e outros materiais. O baseado também é popularmente conhecido no Brasil como beck, fino, além de perninha-de-grilo, quando contém pouca maconha, ou bomba ou tora, quanto contém muita. Já as designações portuguesas variam: ganza, porro, carapau, brow ou beck. Existem também certas misturas com outros tipos de drogas, que ganharam nomes populares como "freebase" (maconha com cocaína) ou "mesclado" (maconha com crack).

Maconha é o nome popular de um grupo de plantas de origem asiática, cujo nome científico é Cannabis. Há três espécies de Cannabis: a Cannabis sativa, a Cannabis indica e a Cannabis ruderalis. Elas diferem tanto no porte como no formato das folhas, configuração do tronco e na concentração de THC (ao qual se deve os efeitos mais característicos da maconha). As três espécies o contêm (e os climas em que são cultivadas podem alterar a quantidade e a potência das substâncias ativas que produzem). Sabe-se que as plantas de maconha podem ser femininas (só produzem flores femininas), masculinas (só produzem flores com órgãos masculinos) ou hermafroditas (plantas que produzem flores de ambos os sexos). As plantas femininas possuem maior concentração de THC.

A espécie de Cannabis mais cultivada para uso psicotrópico nas Américas é a Cannabis sativa. Há também o skunk, cruzamento da Cannabis indica com a Cannabis sativa que resulta numa planta com a concentração de THC até 10 vezes maior, dependendo do clima, da terra e das condições gerais de onde esta sendo cultivado.

Há várias pesquisas realizadas que concluem ser a maconha uma droga que provoca dependência, entretanto menos que o tabaco ou o álcool. Em alguns círculos usa-se o termo "dependência psicológica", mas a medicina, na classificação internacional das doenças não faz distinção entre dependência química ou psicológica, ou seja, a maconha é apontada como droga que pode levar a dependência. O abuso da maconha pode causar ainda danos à memória, sistemas reprodutor e respiratório e, quando fumada, pode atuar ainda como um catalisador para câncer de pulmão.


Fonte
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/mundo-espirita/as-drogas.html
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2003/06/o_lado_oculto_d.html
http://blog-espiritismo.blogspot.com/2008/07/consequncias-espirituais.html

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