Distinguir o necessário do supérfluo

Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz mais bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam um sapato novo; outros, ter pés.
Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.
O apóstolo Paulo diz em sua epístola aos Filipenses:
“Aprendi a contentar-me com o que tenho”.



Sob o ponto de vista espírita, a felicidade completa não existe nem pode existir na Terra, cuja condição é ainda a de mundo inferior, de expiação e provas. Contudo, para a felicidade possível na Terra, em termos materiais basta a saúde e a posse do necessário. Em termos espirituais, a consciência tranquila e a fé no futuro. Ao depositarmos as nossas expectativas de felicidade apenas no que são bens materiais e supérfluos, talvez estejamos dirigindo mal nossos esforços.


Fonte
http://blog-espiritismo.blogspot.com/

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